Apresentação do livro: "Candidato que não chegou a sê-lo" de Joaquim Jorge
Na passada quinta-feira, dia 29 de junho, Joaquim Jorge apresentou perante uma plateia de personalidades da política de todos os quadrantes ideológicos e amigos a sua mais recente obra.
"Candidato que não chegou a sê-lo" aborda o processo que envolveu o autor, que chegou a ser apontado como candidato independente ao Município de Matosinhos nas autárquicas deste ano. Na apresentação do livro estiveram presentes, António Barbosa, arquiteto e presidente da concelhia do PSD, responsável pelo convite a Joaquim Jorge para ser candidato à CM Matosinhos.
Ernesto Páscoa, professor universitário e presidente da concelhia do PS/Matosinhos, António Tavares, dirigente do PSD e Provedor da SCMP, Paulo Morais ex-candidato a Presidente da República, Mário Russo membro do Clube dos Pensadores e Jorge Queiroz ex-vice-presidente da autarquia de Gaia marcaram também presença nesta apresentação.
Joaquim Jorge
Das intervenções de realçar a de Joaquim Jorge autor da obra alertando que “um partido é uma organização que dá acesso ao poder, recebe dinheiros públicos, o seu funcionamento deve ser mais escrutinado e no cumprimento das regras democráticas. Tem acesso ao poder por eleições livres e democráticas e no seu interior pratica o caciquismo e não respeita as regras da democracia. Deveria existir uma entidade que controlasse o funcionamento dos partidos. O controlo do financiamento partidário (ECFP) existe mas é ineficaz, as suas decisões são à la longue e o seu efeito prático e punitivo é confrangedor”. Joaquim Jorge referiu ainda que os grandes culpados da sua não escolha foram “Bragança Fernandes o "Yes Man", faz o que lhe dizem para fazer, por isso é que o escolheram para presidente da distrital. Marco António, o Maquiavel “os fins justificam os meios”, que transmite a ideia de que não importa o que se faça no PSD, tudo é válido para manter-se como autoridade e tirar vantagem”.
Na plateia estiveram também presentes José Guimarães do CDS, Jorge Carvalho do PCP, Barreiro de Magalhães (escreveu o Cavalo de Tróia referindo-se a Joaquim Jorge) e membros da concelhia do PSD demissionária, entre outros. No final durante uma série de perguntas ficou no ar a ideia de um possível acordo entre Ernesto Páscoa, Joaquim Jorge e José António Barbosa para protagonizarem uma frente eleitoral.